quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ROMA

Louis Armstrong  e sua esposa Lucille Brown diante do Coliseu em Roma, de Vespa. Fotografia de Slim Aarons em 1949.

Roma, a prosa do mundo para Hegel. A Roma da lenda de Enéias, o troiano, de Rômulo e Remo, amamentados por uma loba, que fizeram construir a Roma Quadrata, primeira fortificação da cidade, o rapto das mulheres sabinas, a fundação oficial da cidade em 750 a.C., os patrícios e os plebeus, a muralha de Sérvio Túlio, que compreendia as sete colinas de Roma, o Palatino, o Aventino, o Capitolino, o Celiano, o Esquilino, o Viminal e o Quirinal, o fim da monarquia e o nascimento da república, as Doze Tábuas da Lei, a conquista da Itália, simbolizada na construção da Via Emilia, uma estrada ligando Ariminum (Rimini) a Piacencia (Piacenza), o fim da República com Júlio César, Otaviano e Marco Antônio, e o início do Império, Augusto, Tibério, Calígula, Cláudio, Nero, Vespasiano, Domiciano, Adriano. Nessa passagem do tempo, passagem de nomes, um som permaneceu invariável. A batida do martelo dos ferreiros. Na Monarquia, na República, no Império. Poesia.

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