“Friso dos Arqueiros” no Departament des Antiquités Orientales, Iran do Museu do Louvre, Paris. Trata-se de um friso decorativo feito de tijolos de vidro policromado que mostra um exército, os homens carregando lanças, arcos e aljavas. Podem ser os guardas reais de Dario I (522-486 a.C.), a quem Heródoto chamou de “os Imortais” ou podem representar uma imagem idealizada do povo persa.
Os ferreiros se estabeleceram em todas as regiões daquilo que muito depois se chamaria Itália. Do extremo norte ao extremo sul da costa adriática, viveram como Vênetos, Ilíricos, Gálicos, Célticos, Etrúricos, Itálicos, Úmbricos, Picenos, Sabinos, Latinos, Ligúricos. Uma das explicações para isso: a guerra.
“Entre os séculos IX e VIII a.C. desenvolveu-se um intenso intercâmbio de pessoas, bens e ideias por todo o Mediterrâneo. Esse crescimento progressivo da integração entre as costas do “mar interno” foi causado, sobretudo, pela necessidade dos impérios guerreiros do Oriente Médio de obter uma matéria-prima preciosa, o ferro. O uso do ferro difundiu-se então pelo Mediterrâneo, assim como o de outras inovações técnicas de grande importância: a arquitetura em pedra, as construções monumentais, a escultura em três dimensões, o relevo, a pintura, a fabricação de artigos de bronze e, de modo geral, o uso de metais preciosos, assim como da escrita alfabética e do cavalo de guerra. Não é fácil ter noção do que isso representou na época, uma verdadeira “revolução industrial” sem indústria.”
Fonte: Norberto Luiz Guarinello em Cidades-Estado na Antiguidade Clássica in História da Cidadania de Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsy (org.). São Paulo: Contexto, 2003, p. 31.
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