Para Jacques Lacan, in memoriam, que um dia escreveu sobre a letra no inconsciente e para Alduísio Moreira de Souza, analista querido, conhecedor da arte de atravessar os rios e os mares, os sertões e as veredas.
Giambattista lhe passou o “b” e o “a”.
Anna Ugolini lhe deu o “l”.
Marco Giovanni lhe trouxe o “r”.
Maria Flandi lhe deixou o “i”.
De seu pai, Valentino Cesare, veio o “s”.
B-R-A-S-I-L.
E assim Mario veio, pelo mar, pelo amar.
Por causa destas letras, à procura dessas letras.
Letras do desejo, letras paternas, letras maternas,
letras que se inscrevem sem pedir licença,
letras faladas desde o berço,
letras fundadas, letras fecundas.
Letras de amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário