Mario Ferrari deu a um de seus filhos o nome de seu pai, Valentino. Este deu a um de seus filhos o nome do avô, César. Isso responde à pergunta sobre o fato de Mario falar a seus filhos de seu pai – não só falou, como homenageou o próprio pai no filho.
Curioso é que em uma certidão de batismo de Valentino Cesare, onde ele aparece com toda a família de Marco Giovanni em Cervara, seu nome está registrado como Valentino Ferrari. Como foi aparecer um “Cesare” mais tarde em outra certidão de batismo dele, aquela destinada a registrar a sua família? Na primeira certidão, houve um esquecimento do padre-escrivão? Como provavelmente ele foi batizado muito tempo depois do nascimento – e não se sabe por que – pode também ter sido um esquecimento de quem o batizou – talvez de uma de suas tias que o teria levado ao batismo, ou dos próprios pais. Por outro lado, teria depois, na segunda certidão, o próprio Valentino acrescentado Cesare a seu nome?
Mais intrigante é que, na certidão de nascimento de Mario Ferrari, seu pai aparece como “Valente Ferrari”. Não é mais Valentino nem Cesare. Teria ocorrido aí uma espécie de abreviatura do nome operada pelo escrivão? Ou teria sido obra do próprio Valentino esta nova surpresa?
Mistérios misteriosos.
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