A meu pai, Carlos Ferrari, no dia de seu aniversário de 80 anos.
Na Itália, Cervara se pronuncia Tchêrvara, pois a letra “c” pode ter o som de “tchê”, o que, para um gaúcho é motivo de alegria e júbilo, pois o tchê faz parte da língua materna, daquela língua que do universal faz um particular, marca, faz morada, habita o coração sem pedir licença nem se importar com a pose de quem se acha dono dela. Essa língua desliza, mistura, evoca, inventa, repete – de geração em geração. Ao querer falar da Itália, eis que se fala do Brasil. Ao querer falar do avô, eis que se fala também de muitos – inclusive de si mesmo. História da família? Um pouco. Arqueologia? Outro pouco. Invenção? Muita. Travessia.
Na Itália, Cervara se pronuncia Tchêrvara, pois a letra “c” pode ter o som de “tchê”, o que, para um gaúcho é motivo de alegria e júbilo, pois o tchê faz parte da língua materna, daquela língua que do universal faz um particular, marca, faz morada, habita o coração sem pedir licença nem se importar com a pose de quem se acha dono dela. Essa língua desliza, mistura, evoca, inventa, repete – de geração em geração. Ao querer falar da Itália, eis que se fala do Brasil. Ao querer falar do avô, eis que se fala também de muitos – inclusive de si mesmo. História da família? Um pouco. Arqueologia? Outro pouco. Invenção? Muita. Travessia.
Leonardo,
ResponderExcluirQuero ser a primeira a te cumprimentar. Pura poesia, lindo demais. Fiquei emocionada com esta relação entre Cervara e o tchê. Demais, tocante.
parabéns, meu amor.
Beijos, Belkiss
Querida Belkiss, a poesia também está do lado de quem lê. Beijos.
ResponderExcluirQuerido Ferrari
ResponderExcluirAgora meus dias voltam a ter um momento especial. Amo ler tudo o que você escreve. A querida Belkiss resumiu muito bem: "Pura poesia - tocante - lindo - emocionante."
Estou certa que a leitura seguirá sendo sempre assim.
Estarei por aqui lento tudo regularmente.
Super abraço.
Saudades
Cleusa Slaviero
Parabéns pelo livro, professor.
ResponderExcluirPode ter certeza que acompanharei de perto todas as publicações.
Abraços,
Guilherme Werner
Cara Cleusa, obrigado.
ResponderExcluirCaro Guilherme, obrigado.
ResponderExcluirCaro Leonardo, grazie!
ResponderExcluir(well, I'll write in english so that all could understand..)
Dear Leonardo, thank you so much! It's a great emotion to see the paper and recognize immediately the handwriting of my beloved grandfather and descover once again how much I miss him..
As you know I don't know portuguese but, reading your writing I grasped the meaning and mainly the poetry and the love in it.
I'll follow your book chapter-by-chapter.
Un grande bacio a te, alla dolcissima Belkiss e ai ragazzi! Ciao da Savignano sul Panaro!!
Monica Venturelli
Carissima Monica, grazie mille per tua lettera così carina. Tua famiglia vive insieme a noi, ogni giorni. Un grande bacio.
ResponderExcluirQuerido sobrinho Leonardo
ResponderExcluirMagnífico é pouco para qualificar seu texto-histórico que recupera os passos das gerações passadas projetados nos das gerações futuras de nossa famíia. Fiquei emocionada. Parabéns pela iniciativa. Parabéns pela fidelidade à saga de uma família que, como milhões de outras, vieram para este país acolhedor por natureza, fincando aqui novas raízes.
Grande beijo a você, Belkiss e meninos.
Branca Ferrari
Querida tia, passei a infância ouvindo de minha mãe e de meu pai palavras de admiração pela coragem e inteligência dessa tia de São Paulo que escrevia, que traduzia, que falava, que viajava, que se indignava, que lutava, e que sempre estava conosco na mesa familiar. Palavras faladas, palavras inscritas, palavras escritas. Obrigado, querida tia. Há Branca em mim.
ResponderExcluirUm grande beijo, Leonardo.
Meu mestre Ferrari, "Pilastra de sabedoria", eis aqui uma de suas alunas do curso de psicologia da turma de 2001, ainda antigo Centro Universitário Positivo. Sempre tive admiração ao Sr. e agora mais do que nunca acompanharei essa obra, nada melhor que a história de alguém que admira para eternizá-lo em sua vida. Foi assim com Freud, o Sr. me fez buscar a origem e história desse grande homem e o eternizei. Abraços e parabéns.
ResponderExcluirCara Renata,
ResponderExcluirQue bom reencontrá-la por aqui. Agradeço-lhe essas palavras. Um grande abraço, Ferrari.
Ferrari, "Pilastra", assim como a Renata Bassoli, também fui sua aluna no primeiro ano do curso de psicologia da turma de 2001, ainda antigo Centro Universitário Positivo. Desde de lá me apaixonei pela psicanálise. Muito bom reencontrá-lo por aqui. Sucesso. Abraços. Cristiane
ResponderExcluirCara Cristiane,
ResponderExcluirQue bom saber disso. Um grande abraço, Ferrari.